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Munícipe

Cooperação entre Timor-Leste e municípios portugueses

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No dia 25 de novembro decorreu na embaixada de Timor-Leste, em Lisboa, uma reunião entre representantes de municípios do centro e sul do país e o Secretário de Estado da Descentralização Administrativa de Timor, Tomás do Rosário Cabral. A reunião contou com a  presença do presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira.

 

O encontro, que visou a renovação do compromisso conjunto face aos objetivos traçados em 2013, pretendeu estabelecer um plano de atividades para o ano de 2015, contando com uma presença crescente dos municípios portugueses junto dos municípios timorenses.

Lançamento da Nova Augusta nº 26 dia 30 de novembro

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No dia 30 de novembro, domingo, será lançado o mais recente número da revista de cultura do Município de Torres Novas, a Nova Augusta. A sessão terá lugar no Museu Municipal Carlos Reis, a partir das 16 horas.

 

O 26.º número da Nova Augusta assinala de forma especial o 150º aniversário do nascimento de Gustavo Pinto Lopes, fundador da biblioteca e do museu municipais que, como se refere na nota introdutória «anteviu a importância de que se revestia a publicação de obras e estudos de história local e que incentivou, naqueles anos 30 do século passado, a edição de importantes obras de Artur Gonçalves, um gesto decisivo, na sua durabilidade material e imaterial, para a perceção que temos hoje do que é a nossa comunidade concelhia, a nossa identidade histórica e cultural e a missão a que, em prol dela, devemos dar continuidade».

 

A presente edição inclui catorze artigos das seguintes secções: História (Maria da Conceição Geada e Manuel Geada, Gabriel de Oliveira Feitor, António Mário Lopes dos Santos, Cátia Salvado Fonseca e Tiago Cubeiro), História de Arte (Paulo Gregório, Joaquim Rodrigues Bicho e Franklin Pereira), Personalidades e Biografias (Manuela Poitout), Estudos Sociais (João Carlos Lopes), Arqueologia (Marco Liberato e Helena Santos, João Palla Lizardo, Sandra Lourenço e Gertrudes Zambujo) e Fontes (Luís Batista).

 

A terminar, o habitual 2013 em Revista, que enumera alguns dos principais acontecimentos que marcaram o ano no concelho, em áreas tão diversas como cultura, desporto ou sociedade.

 

De recordar que a revista Nova Augusta foi fundada em 1962, tendo nessa altura sido editados apenas dois números. A revista só voltaria a ser publicada em 1981, terminando esta segunda fase em 1984. A partir de 1991 a sua edição foi quase ininterrupta, com apenas um hiato de dois anos. É hoje uma publicação inteiramente vocacionada para os estudos locais, nomeadamente, nas áreas da história, geografia, arqueologia, etnografia e património do concelho de Torres Novas.

Semana da Reflorestação Nacional

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Entre 17 e 23 de novembro decorreu a Semana da Reflorestação Nacional, tendo o Município de Torres Novas disponibilizado pinheiros mansos às escolas do concelho para plantação nos seus recintos e dinamizando atividades de sensibilização para a prevenção dos fogos florestais e para a preservação da floresta com as crianças que frequentam o ensino pré-escolar público.

 

No total foram plantados 16 pinheiros nos centros escolares de Assentis e Chancelaria, Visconde de S. Gião, Meia Via, no jardim de infância de Santa Maria e na Escola Profissional de Torres Novas.

Feiras do livro nas Bibliotecas Escolares da Rede de Bibliotecas

Feiras-do-livro-2014

De 24 de novembro a 5 de dezembro de 2014, as Bibliotecas Escolares da Rede de Bibliotecas de Torres Novas criam nas escolas e bibliotecas um ambiente festivo que reforça a adesão dos alunos às bibliotecas e o desejo de ler mais.

 

De 24 de novembro a 5 de dezembro haverá feira do livro na escola básica 2,3 Manuel de Figueiredo e na escola secundária Maria Lamas.  De 27  de novembro a 5 de dezembro será a vez do centro escolar de Meia Via,  EB 2,3 Chora Barroso e Escola básica e secundária Artur Gonçalves.

 

Do programa fazem também parte encontros com escritores, com a seguinte agenda:

2 de dezembro, às 11h00 e 14h00 | Miguel Neto (A arca de não é: ou o guia dos animais que poderiam ter existido, editora Escritório) | Local: BE do Centro Escolar de S. Gião

2 de dezembro, às 11h00 e 14h00 | Manuela Ribeiro (Uma letra, mil palavras, editora Gato na lua) | Local: BE do Centro Escolar de Meia Via

4 de dezembro | Carla Maia de Almeida (Ainda falta muito? Não quero usar óculos, Onde moram as casas, O gato e a rainha só, editora Caminho) | 10h30 às 11h30 –BE da EB 2,3 Chora Barroso. Alunos do 6º ano; 13h30 às 14h30 –BE da Escola básica e secundária Artur Gonçalves. Alunos do 6º ano; 15h30 às 16h30 – BE da EB 2,3 Manuel de Figueiredo. Alunos do 5º ano.

5 de dezembro | Alice Cardoso (Coleção Alana, editora Nova Gaia) | Local: Manhã – BE do Centro Escolar de Assentis e Chancelaria. Tarde – BE do Centro Escolar de Serra de Aire.

 

Outras iniciativas previstas:

1 de dezembro | Momento cultural e literário pelo Clube de Leitura da ESAG | Local: BE da Escola básica e secundária Artur Gonçalves (abertura à comunidade da feira do livro, com horário alargado)

2 de dezembro | Trapos com histórias. Encontro com a contadora de histórias Saphir Cristal para os alunos do Centro Escolar de Riachos | Local: BE da EB 2,3 Chora Barroso

2 de dezembro | 14h | Atividade de promoção de leitura, A grande fábrica de palavras para alunos do 1º ciclo da EB 1 de Santa Maria | Local: BE da Escola básica e secundária Artur Gonçalves

5 de dezembro, às 18h00 | Lançamento do livro O museu de imagens na imprensa do romantismo, de António Manuel Ribeiro | Local: BE da EB 2,3 Chora Barroso Riachos (abertura à comunidade da feira do livro, com horário alargado)

6 de dezembro, sábado, a partir das 14h00 | Abertura à comunidade da feira do livro | Local: BE do Centro Escolar de Meia Via

 

Ao longo da feira: projeto Newton gostava de ler: as palavras também têm pH | Local: Escola secundária Maria Lamas, para alunos do 8º ano.

Apresentação de livros de Hugo Santos, sábado, na BMGPL

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O escritor Hugo Santos irá apresentar dois dos seus livros no próximo sábado, dia 22 de novembro, pelas 16 horas, no auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes. O romance O Caçador de Olhos Abertos será apresentado por Fernando Dacosta e o livro de poesia A arte das nostalgias será apresentado por Eduardo Bento.

 

Sobre O Caçador de Olhos Abertos, Fernando Dacosta escreveu: «Um dos melhores estilistas da atual literatura portuguesa, Hugo Santos, grande romancista e poeta, apresenta-nos agora “O Caçador de Olhos Abertos”, fascinante narrativa enraizada no Alentejo, de onde ele é natural. Transfigurada pela magia da escrita, a obra - que Urbano Tavares Rodrigues, ao lê-la em pré-publicação, apelidou de genial – dilata o tempo e o espaço, os sentimentos e as pulsões dos que a habitam (personagens) e dos que a comungam (leitores) como poucas o conseguem na nossa melhor ficção. Com invulgar maestria, Hugo Santos viaja num imaginário de envolventes melancolias, como noutros notáveis romances seus, sempre ancorado em (in)contida ternura pela terra e pela gente, e pela fosforescência a que pertence – que acrescenta, acrescentando-se, acrescentando-nos.»

 

Hugo Santos nasceu em Campo Maior e toda a sua obra nos fala da vasta e silenciosa beleza do Alentejo raiano. Poeta, romancista e contista, tem mais de quarenta livros publicados e foi distinguido com múltiplos prémios literários dos quais são de destacar, na poesia, Corpo Atlântico, Prémio Antero de Quental, Decálogos do Bom Amor, Prémio Cesário Verde, e na prosa, os romances A Mulher de Neruda e As Mulheres que Amaram Juan Tenório que lhe valeram, respetivamente, o Grande Prémio de Albufeira e o Prémio Miguel Torga. O muito contacto que teve com crianças (exerceu as funções de professor até há bem pouco tempo) e a imensa ternura que sempre lhes devotou, levou-o também a escrever um belíssimo livro para elas, já incluído no Plano Nacional de Leitura, intitulado Eu, a Casa, os Bichos e Outras Coisas (Vega, 2008).

Homenagem Nacional aos Mortos da Grande Guerra

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Decorreu ontem, dia 10 de novembro, de manhã, a cerimónia de Homenagem Nacional aos Mortos da Grande Guerra - Evocação do centenário da 1.ª Grande Guerra, na praça 5 de outubro.

 

A iniciativa, promovida pelo Núcleo de Torres Novas da Liga dos Combatentes com o apoio da câmara municipal, teve como principais momentos a deposição de flores junto ao monumento aos mortos da Grande Guerra, os discursos oficiais e o descerramento de uma placa alusiva à data.

 

Para Pedro Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, «evocar o centenário da Grande Guerra, onde valores humanos e sobretudo patrióticos merecem e merecerão sempre ser enaltecidos, deverá servir também para que o mundo e sobretudo a Europa, nestas comemorações, se debrucem sobre os principais valores humanos a defender e a expandir, a bem de uma fraternidade universal».

 

Recordando os soldados portugueses que, mal preparados e mal equipados, em 1916, incorporam o corpo expedicionário, tendo-se batido com bravura e sobretudo amor à pátria e pela defesa de valores cívicos, o autarca destacou: «Torres Novas participou ativamente nesta Grande Guerra através da participação de muitos jovens militares, oriundos das nossas aldeias e da então vila. Gente simples, ligados às mais diversas atividades, sobretudo agrícolas, sem habilitações literárias especiais, alguns certamente sem saberem tampouco escrever, mas com uma alma grande, sobretudo com um grande amor à pátria e dispostos a dar a vida por ela e pelos valores morais que os seus pais lhes tinham transmitido.»

 

Na cerimónia foi lida a mensagem do Presidente da República para as cerimónias evocativas do centenário da Primeira Grande Guerra que também enaltece a simplicidade e coragem dos soldados portugueses: «A Grande Guerra marcou decisivamente o percurso da história contemporânea europeia e mundial. Foi uma rutura de dimensões múltiplas, que determinou o fim dos grandes Impérios, redesenhou o mapa político da Europa e alterou as relações de poder entre os Estados. Foi o termo de um longo período de paz e da ilusão de que a interdependência económica e financeira das potências tornaria improvável qualquer ato de agressão. (…) Da História da guerra fica o exemplo extraordinário da coragem e do amor à pátria do soldado português. Fica o testemunho sublime de uma vontade inquebrantável, de uma capacidade de sofrimento e de um espírito de sacrifício sem limites de um punhado de portugueses que honraram Portugal nos campos de batalha de África e da Flandres. Para sempre ficaram, também, as histórias e proezas vividas por homens simples. Os laços de camaradagem forjados na dureza da campanha, as amizades e as cumplicidades na partilha das horas amargas e dos momentos fugazes de alegria, a recordação dos que tombaram a seu lado no cumprimento do dever, das famílias que compartilharam no silêncio a dor da perda, dos lares feridos pelos vazios jamais preenchidos e pelos projetos nunca concretizados. Serviram Portugal com total desprendimento e a humildade dos grandes. O seu esforço não foi em vão. É vital que olhemos e aprendamos com o passado, nunca deixando de valorizar a Paz e a Liberdade e nunca subestimando o esforço daqueles que as conquistaram e as mantêm.»

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