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Munícipe

UNESCO aprova alargamento da Reserva do Paúl do Boquilobo

A decisão da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) foi tomada sábado, dia 19 de março, em Lima, no Peru. Foi aceite o alargamento do território classificado da Reserva Natural do Paúl do Boquilobo que passa agora a integrar também o município de Torres Novas. As freguesias incluídas são Riachos, Brogueira (Torres Novas), Pombalinho, Golegã e Azinhaga (Golegã). Foi ainda renovado o título de Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO, existindo em Portugal apenas dez reservas com esta distinção.


As Reservas da Biosfera são áreas classificadas, representativas dos principais ecossistemas mundiais (terrestres, marinhos e costeiros). Trata-se de territórios promotores de um desenvolvimento sustentável, com base na ciência e nos esforços das comunidades locais, contribuindo para a redução da perda da biodiversidade, a partir de uma abordagem científica, ambiental, social e de desenvolvimento.


Situada entre os concelhos de Torres Novas e da Golegã, a Reserva Natural do Paúl do Boquilobo integra a Rede Mundial de Reservas da Biosfera desde 1981, tendo sido a primeira a nível nacional. Espera-se que esta distinção possibilite um plano de ação conjunto que vise sobretudo conciliar a conservação e preservação da natureza com a atividade humana, assente numa estratégia de desenvolvimento económico sustentável destas regiões, envolvendo de forma ativa as populações locais.


Na sequência desta notícia, o presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira, salientou que esta renovação é um “orgulho”, depois dum período de “mau tratamento” do Paúl. “Estávamos na expetativa” da aceitação do alargamento por parte da UNESCO, sublinhando esta classificação como um “desafio” para os municípios e freguesias envolvidas, que permitirá potenciar o espaço, não só a nível ecológico mas também económico. “Queremos tirar partido dos programas comunitários e de novas possibilidades de desenvolvimento”.

 

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Bolsas de estacionamento pago no centro da cidade

O estacionamento tarifado à superfície, que irá abranger a Praça 5 de Outubro, o Largo dos Combatentes e o Largo D. Diogo Fernandes de Almeida, resulta de uma estratégia de valorização e revitalização do centro histórico, aconselhada tecnicamente e aplicada na maioria das cidades de média e grande dimensão, para permitir uma maior rotatividade na ocupação dos lugares de estacionamento disponíveis. Resulta ainda de um apelo/recomendação dos comerciantes e instituições localizadas em centros históricos, com o intuito de evitar abusos involuntários de ocupação permanente.
As três bolsas de estacionamento, deliberadas na reunião de Câmara de 15 de março, carecem ainda de elaboração de um regulamento e respetivo tarifário que se pretende seja bonificado e acessível a todos os cidadãos.
Todas as zonas em causa estão a poucos metros da principal resposta para estacionamento no centro da cidade, o Almonda Parque, que continua transitoriamente gratuito.

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