O Município de Torres Novas é um dos fundadores da AMPC - Associação de Municípios Portugueses do Cavalo, cuja cerimónia pública de constituição teve lugar no passado dia 30 de abril, no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa. A cerimónia contou com a presença do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco. O Município de Torres Novas esteve representado pela vereadora Elvira Sequeira.
A AMPC tem como objetivo afirmar a identidade histórico-cultural, patrimonial, económica e social dos municípios portugueses e territórios com forte ligação ao setor equestre. Promoverá a colaboração entre os municípios com tradição equestre e a cooperação intermunicipal, impulsionando o desenvolvimento local e regional, e contribuindo para a consolidação do papel de Portugal no panorama equestre internacional.
Almeida, Alpiarça, Alter do Chão, Barcelos, Caldas da Rainha, Chamusca, Esposende, Golegã, Lagoa, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Serpa, Torres Novas, Valongo, Viana do Alentejo e Vila Franca de Xira são os municípios fundadores.
O Município de Torres Novas tem agora disponível um roteiro de arte mural do concelho (1974-2024), elaborado com base em pesquisa histórica e documental e entrevistas pessoais e que tem como objetivo dar a conhecer os murais de arte urbana existentes, contendo ainda o registo fotográfico de outros, já desaparecidos, realizados nas décadas de 70 e 80 do século passado.
Esta informação está reunida em formato digital, em https://murais.torresnovas.pt/, podendo também ser acedida através dos qrcodes disponíveis junto aos murais existentes, espalhados pelo concelho. Neste trabalho, os murais estão divididos por temáticas como: pós-25 de Abril de 194, festa da Bênção do Gado, contexto escolar, iniciativas partidárias, projeto Lata65, entre outros.
É, ainda possível conhecer as biografias de alguns dos principais artistas urbanos com obras em Torres Novas, bem como consultar um mapa com a sua localização.
Paralelamente, existe também uma edição em papel deste roteiro, que pode ser adquirida na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, no Museu Municipal Carlos Reis e, brevemente, nas livrarias da cidade.
Estão em curso, no centro histórico, diversas intervenções no âmbito do Bairro Comercial Digital «Vila», que resulta de uma candidatura comunitária liderada pelo Município de Torres Novas, em articulação com o Nersant e a ADIRN, num investimento de mais de 700 mil euros.
O projeto envolve cerca de 200 comerciantes do centro da cidade e, para melhorar a experiência do consumidor, prevê a implementação (para além dos bancos inteligentes já instalados no Jardim das Rosas e no Almonda Parque), de mupis digitais interativos que permitem a consulta de informação sobre os estabelecimentos de comércio local, bem como sobre as atividades e iniciativas a decorrer no território abrangido.
Uma das componentes mais visíveis dos trabalhos em curso foi a intervenção iniciada no tabuleiro da Praça 5 de Outubro, que visou a implementação de infraestruturas, nomeadamente de rede elétrica, indispensáveis à instalação de um desses equipamentos. Informa-se que a estrutura a implantar estará localizada na rua Nun’Alvares, via de acesso à Praça (conforme imagem ilustrativa).
De realçar que este, e todos os trabalhos de instalação de bancos, mupis e sinalética inteligente em curso e a iniciar no centro histórico são alvo do devido acompanhamento arqueológico, técnico e urbanístico. A Praça 5 de Outubro será e deverá ser sempre reconhecida como um dos “ex-libris” da identidade torrejana.
O projeto Bairro Comercial Digital «Vila» visa revitalizar física e digitalmente o comércio no centro de Torres Novas, tornando-o mais atrativo para residentes, visitantes e investidores. Prevê, para além da criação de um marketplace, a instalação de bancos, mupis e sinalética vertical inteligente, totens informativos e placas identificativas para cada estabelecimento aderente, sensores de estacionamento para informação em tempo real, visitas virtuais guiadas ou cacifos pick-up and collect.
A iniciativa Bairros Comerciais Digitais, cofinanciada pelo PRR e no âmbito do programa Construir o Futuro, visa promover e acelerar a transformação digital da economia, estimulando a adoção tecnológica e modernização dos modelos de negócio locais e sensibilizando para a importância da capacitação dos trabalhadores e empresários num mundo cada vez mais digital e conectado.
O executivo municipal aprovou, em reunião camarária de 12 de março, a atribuição de um subsídio no valor de 9000 euros ao Clube de Natação de Torres Novas (CNTN) para apoio aos atletas de alto rendimento Ricardo Batista, João Nuno Batista e Francisco Carvalho.
Este apoio surge na sequência de um pedido do Clube de Natação de Torres Novas (CNTN), ao abrigo do apoio financeiro previsto no Regulamento de Apoio ao Associativismo, tendo por base o facto de este clube apresentar vários desportistas possuidores do título de alto rendimento.
De relembrar que o conceito de desporto de alto rendimento está relacionado com um elevado cariz de seleção, rigor e exigência, sendo que só alguns dos melhores praticantes portugueses se encontram abrangidos por este nível de prática desportiva.
O Município de Torres Novas foi galardoado com o Prémio Geoconservação 2024, pela ProGEO - Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico, pelo trabalho de «Valorização do Património Geológico da Serra de Aire e do Arrife». A entrega do prémio decorreu ontem, dia 2 de março, nas Grutas de Lapas, após um passeio interpretativo dedicado àquele local.
O júri considerou como meritório o empenho da autarquia na valorização do património geológico local através de uma estratégia que assenta na valorização dos geossítios, com projetos de requalificação e implementação de infraestruturas de suporte a atividades turísticas e educativas.
O júri foi composto por Helena Fonseca, em representação do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF); João Baptista Silva e Paulo Pereira, em representação da ProGEO Portugal, João Matos, em representação do Laboratório Nacional de Energia e Geologia I.P., Mónica Sousa, em representação da Associação Portuguesa de Geólogos e Patrícia Falé, em representação da Direção Geral de Energia e Geologia.
Os três critérios para a atribuição do prémio foram a inventariação do património geológico e sua fundamentação científica, os níveis de proteção e conservação e as estratégias de valorização e promoção.
Já em 2019, o município tinha sido galardoado com o Prémio Geoconservação 2019, tendo o júri atribuído o prémio pelo reconhecimento do trabalho concretizado na requalificação e valorização dos aspetos culturais associados à exploração local dos tufos calcários.