Modelo de gestão da AR replicado em várias regiões do país

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O modelo de gestão da Águas do Ribatejo vai ser replicado em várias regiões do país, segundo anunciou o ministro do Ambiente, João Pedro Matos.

No fórum que comemorou o Dia Mundial da Água, a 22 de março, no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), o Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins apresentou um estudo para a reformulação do setor da água em Portugal e focou por diversas vezes o mérito da AR perante um auditório onde se incluía o Ministro do Ambiente, Secretário de Estado da Administração Local, autarcas de todo o país e administradores e técnicos das entidades gestoras.

A experiência piloto da AR está a ser replicada em vários pontos do país por se tratar de um projeto empresarial com acentuadas preocupações sociais. A AR é a primeira entidade intermunicipal, apenas com capitais públicos, a gerir a alta e a baixa.

Segundo o ministro, está garantido o compromisso de 40 municípios para a constituição de oito sistemas intermunicipais ou parcerias para a gestão da água na baixa, equacionando-se futuramente soluções mais inteligentes e completas, como a que está em curso na Águas do Ribatejo.
Vários autarcas de várias regiões do país puderam conhecer em detalhe o contrato de gestão e os indicadores de desempenho nos primeiros seis anos de vida da empresa municipal. A AR tem seis exercícios com resultados positivos, mantendo um dos tarifários mais económicos do país.
A proposta do governo defende que os novos sistemas intermunicipais deverão ter no mínimo 80 mil consumidores e continuidade geográfica para ganharem escala e minimizar os custos para o cliente. A AR tem, neste momento, 150 mil consumidores distribuídos pelos sete concelhos, numa área territorial de 3240 km2. Conta com 170 colaboradores e é gerida por um conselho de administração formado pelos presidentes das câmaras de Coruche, Benavente e Torres Novas que não auferem qualquer remuneração pelas funções desempenhadas.