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Munícipe

Livro póstumo de Joaquim Bicho apresentado na Biblioteca

O último livro de Joaquim Rodrigues Bicho, «Torres Novas – Festas Populares de Tradição Religiosa – 1920-1970», foi apresentado no auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, no sábado, dia 17 de outubro, pelas 15h30.

 

Esta edição municipal, lançada a título póstumo, completa uma longa série de trabalhos do autor, um dos mais relevantes vultos da cultura torrejana recente, falecido a 19 de abril deste ano e que deixou um impressionante legado como homem de cultura, pautado pelo rigor da escrita e pelo talento.

 

Trata-se de uma «pequena enciclopédia», como referido no prefácio da edição, de festas religiosas de cariz tradicional que se realizavam, e algumas delas ainda se realizam, no concelho de Torres Novas, incluindo também um capítulo de pequenas notas biográficas dos patronos das festas.

 

A cerimónia contou com muito público na plateia e traduziu-se numa homenagem ao autor com a exibição de um pequeno filme alusivo à sua vida e obra. A fadista Teresa Tapadas emocionou os familiares e amigos presentes com a interpretação da "Avé Maria".

 

Margarida Trindade, diretora da Biblioteca Municipal, começou por agradecer a honra que lhe coube em apresentar tão incontornável referência para os torrejanos. "Um homem bom, reto e honesto. Um defensor da causa pública, da cultura e da herança histórica, cultural e patrimonial procurando, sempre, que esta fosse preservada, conservada e divulgada. Um homem que, acima de tudo, colocou a dignidade, a sabedoria e Torres Novas em primeiro plano", sublinhou.

 

João Carlos Lopes, técnico do Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial, descreveu o processo de elaboração desta edição em particular, que apelidou de autêntico dicionário das festas populares do concelho, num período muito particular da História, em que estes eventos de tradição religiosa tiveram o seu auge.

 

Coube a António Rodrigues, em representação da família do autor, falar sobre Joaquim Bicho e a sua obra, realçando a personalidade de um homem com uma profunda fé, sem medo da morte, de incomensurável humanidade e detentor de uma extraordinária e precisa memória, que deixa um legado incomparável e, sobretudo, grande saudade.

 

O presidente da Câmara, Pedro Ferreira, realçou a simpatia e o respeito conquistados por Joaquim Rodrigues Bicho em todos os cantos do concelho que visitava assiduamente em busca de novos motivos de escrita responsável e erudita. "A sua paixão e o seu orgulho por Torres Novas enalteceram memórias de locais, acontecimentos e pessoas de relevante importância para o arquivo histórico municipal e para a cultura geral. Joaquim Rodrigues Bicho estará sempre connosco através dos seus livros mas, sobretudo, pelo nobre exemplo que nos deixou".

 

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