Adaptação da Reserva da Biosfera do Paul do Boquilobo

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Paul Boquilobo

O Órgão de gestão da Reserva da Biosfera do Paul do Boquilobo formalizou hoje, na Comissão Nacional da UNESCO, a entrega do dossier de resposta à Decisão do Conselho Internacional de Coordenação do Programa Man & Biosphere (MaB) sobre esta reserva da Biosfera.

Neste documento é apresentado o alargamento dos atuais limites, um novo zonamento e um modelo de gestão do espaço mais participativo, adaptando assim esta Reserva da 1ª geração, criada em 1981, aos novos desafios do Programa MaB.

 

O Paul do Boquilobo foi pioneiro, a 1ª Reserva da Biosfera galardoada em Portugal, num momento em que o MaB tinha o principal foco na conservação da natureza (conservação de paisagens, ecossistemas e espécies).

 

Atualmente, o seu objetivo centra-se essencialmente no desenvolvimento sustentável. Neste novo contexto, a Reserva da Biosfera do Paul do Boquilobo, incluirá, não só uma vertente de conservação, mas também pretende valorizar outros recursos endógenos da Região, nomeadamente o turismo em espaço rural, a agricultura sustentável, a investigação e a sensibilização ambiental.

 

A Reserva da Biosfera do Paul do Boquilobo tem, desde 2014, um modelo de gestão inovador baseado num Conselho Executivo onde participam o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNF), a Camara Municipal de Golegã, a Câmara Municipal de Torres Novas e a ONGATEJO, que preside. Existe ainda uma Comissão de Acompanhamento onde têm assento todo os atores e agentes económicos locais mais relevantes no território e que conta, neste momento, com 52 entidades diferentes.

 

Mario Antunes da ONGATEJO e por inerência presidente do órgão de gestão da Reserva da Biosfera do Paul do Boquilobo afirma que esta é uma oportunidade única de valorizar e dar visibilidade internacional à região, incorporando no território as mais-valias endógenas aliadas à sustentabilidade. Diz ainda que este processo culmina no reconhecimento das potencialidades, tradições e património dos Concelhos de Golegã e Torres Novas, referindo que para tal é imprescindível, no futuro, a compatibilização de ações dos vários atores locais numa estratégia única de desenvolvimento. "Acreditamos que agora ficam reunidas condições para a manutenção do galardão MaB da Unesco", proporcionando ao território a incorporação dessa mais-valia.

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