Nova ETAR de Riachos já em fase de testes

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ETARRiachos

Os primeiros testes provaram a eficiência do tratamento realizado nos novos equipamentos do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Riachos com uma nova ETAR que está a tratar os esgotos domésticos que corriam para os rios Almonda e Tejo numa zona classificada como Reserva da Biosfera pela UNESCO. As obras custaram mais de 2 ME e para além da inovadora Estação de Tratamento incluíram sete novas estações elevatórias e as condutas que ligam as infraestruturas. 

 

 

O Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira, que é também vogal do Conselho de Administração da Águas do Ribatejo, congratula-se com o momento.

 

“A ETAR de Riachos é uma das obras mais relevantes deste programa de investimentos porque vai proteger os recursos naturais existentes, nomeadamente nesta zona protegida na Reserva Natural do Paul do Boquilobo. Foi desde logo uma das obras prioritárias quando integrámos a AR”.

 

Pedro Ferreira afirmou que estas infraestruturas, aliadas ao trabalho que está a ser realizado com as Câmaras Municipais da Golegã e do Entroncamento, “irão aliviar em muito a carga poluente que afeta a Reserva Natural do Paul do Boquilobo”. Um dos pontos críticos é na confluência dos rios Almonda e Tejo, ao longo da junção dos concelhos de Torres Novas e Golegã, zona classificada desde 1981 como Reserva da Biosfera pela UNESCO.

O autarca alerta contudo para a necessidade de manter vigilância ao rigoroso cumprimento das regras e leis vigentes por parte das indústrias e empresas agro-pecuárias, cujos efluentes carecem de tratamento diferenciado da responsabilidades das empresas instaladas.

 

O novo sistema de tratamento de Riachos deverá ter inauguração oficial em simultâneo com o Sistema de Torres Novas com uma nova ETAR e oito estações elevatórias. “Aguardamos apenas a ligação da EDP na Estação Elevatória do Matadouro para entrar em funcionamento”, revelou o autarca e administrador da AR.

 

Com estas obras, ascende a 14 ME o investimento já concretizado dum pacote de 30 ME a investir em Torres Novas até 2017.

 

Francisco Oliveira, Presidente do Conselho de Administração da AR, justifica o elevado investimento com as necessidades que existiam na área do saneamento e do abastecimento de água. O autarca releva a dimensão populacional e territorial do concelho que é o maior dos sete integrados na AR.

 

Torres Novas é considerada pelo líder da AR,  uma mais valia no projeto da empresa municipal porque lhe confere dimensão e escala. “Torres Novas é o concelho de maior dimensão populacional e logo com mais clientes, cerca de 20 mil. É importante para a receita, mas também temos de ter em conta essa importância na hora de decidir os investimentos a realizar de modo a satisfazer as necessidades elencadas no estudo realizado antes da integração”, realça o líder da Águas do Ribatejo. 

 

A AR lançou um pacote de 13 empreitadas em três anos. São obras em praticamente todo o concelho de Torres Novas que irão assegurar uma cobertura de qualidade no saneamento e garantir o abastecimento de água a quase totalidade da população.

 

Pedro Ferreira pretende ainda melhorar  o atendimento aos clientes e utilizadores de Torres Novas com uma nova unidade de atendimento, no centro da cidade, que vai substituir a atual num espaço cedido pela câmara.

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