O ato solene decorreu em simultâneo em vários pontos do país, com a presença de duas dezenas de alunos em cada um dos 37 locais e sem familiares e amigos, devido às medidas decorrentes da pandemia da Covid-19. 

 

Perante uma parada quase vazia, com os novos agentes a guardarem uma distância de mais de dois metros entre si, o ministro afirmou que, durante o período de 45 dias do estado de emergência, num regime de exceção vivido pela primeira vez em democracia, as forças de segurança foram decisivas na forma como as populações cumpriram as regras de confinamento, realçando a forma proporcional, adequada e pedagógica da atuação policial, de aconselhamento e apoio às populações, determinante para a aplicação das medidas de recolhimento, sem comprometer as liberdades.

 

Acabou recordando que Portugal surgiu em 2019 no 3.º lugar no ranking do Global Peace Índex, subindo 15 lugares em cinco anos, afirmando-se “como um dos países mais seguros do mundo”.

 

A entrada destes 571 novos agentes na PSP insere-se no esforço de rejuvenescimento desta força policial, lembrando que o plano plurianual de admissões aprovado no orçamento do Estado para 2020 prevê o recrutamento de mil novos agentes até 2023. Ainda este ano a Escola Prática de Polícia receberá o segundo curso consecutivo de acesso à carreira de chefes, estando ainda previstos cursos para formação de chefes coordenadores e para agentes coordenadores.

 

O diretor nacional da Polícia de Segurança Pública, Magina da Silva, considerou a renovação dos recursos humanos essencial, sublinhando que os dias excecionais da pandemia obrigam a uma grande capacidade de adaptação por parte organizações.