2.º Dia aberto do Grupo Operacional Figo Produção

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O Grupo Operacional “GoFigo Produção” promoveu no dia 31 de agosto, em Adofreire, o 2.º Dia Aberto deste projeto que surgiu considerando o subaproveitamento da cultura da figueira no concelho de Torres Novas, face às alterações do sistema produtivo.

 

Este evento visa dar a conhecer os resultados do trabalho de campo, ao longo do último ano, que assenta em quatro vetores principais: fertilização, coberto vegetal, poda e pragas. Os investigadores trocam experiências e debatem vários assuntos dentro da temática, num dia que se pretendeu rico em conteúdos e cuja participação foi gratuita e aberta a todos os interessados. O programa, que contou com o presidente da Câmara Municipal, Pedro Ferreira, na abertura, incluiu as apresentações do GoFigoProdução e do agrupamento de produtores, por Michele Rosa da Rosagro – Sociedade Agrícola, Lda., dos resultados das análises de solo por Cristina Oliveira e das análises de folhas por Patrícia Almeida, ambas da ISA/UL, e dos resultados dos trabalhos em curso por Rui de Sousa do INIAV, I.P. Os temas aprofundados foram a comercialização do figo fresco e seco, por Michele Rosa, as tarefas e competências do agrupamento de produtores, por Ana Soeiro da Qualifica oriGin Portugal, a divulgação do GoFigoProdução, por Carmo Martins do COTHN-CC, finalizando com alguns produtos obtidos a partir do Figo Preto de Torres Novas, pela Mendes e Gonçalves (Paladin) e uma visita aos ensaios e exemplificação da colocação de redes por Rui Maia de Sousa do INIAV, I.P.

 

Os parceiros desta iniciativa, que conta com o apoio da autarquia de Torres Novas, pretendem melhorar a qualidade e produtividade dos figueirais através da modernização das técnicas utilizadas e da eficiente utilização do solo.

 

São objetivos aumentar a qualidade e quantidade de produção de figo de forma eficiente, com foco nas variedades de Figo Preto de Torres Novas e Pingo Mel, devido à particular adaptação e originalidade do primeiro, e interesse comercial do segundo. Pretende-se, através de novos métodos de fertilização, adequados à cultura e ambientalmente sustentáveis, reduzir o porte das figueiras, aumentando o calibre dos frutos e a sua qualidade, criando uma maior resistência e facilitando o manuseamento e transporte.

 

A Doce Terra, marca da sociedade agrícola Rosagro, foi designada como entidade coordenadora do consórcio e os restantes parceiros são a Sociedade Agrícola Casal dos Cardos, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), o Instituto Superior de Agronomia (ISA), a Associação Qualifica/oriGIn Portugal e o Centro Operativo Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN).

 

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