Caminhos da Pedra: Carmina Burana, com Choral Phydellius e Banda Sinfónica da PSP
2350-686 Torres Novas, Portugal
Carmina Burana é a obra mais conhecida de Carl Orff e tornou-se uma obra favorita de cantores e público e, extrapolando em larga medida o universo da música erudita, veio a transformar-se num fenómeno de popularidade, também através da sua omnipresença em bandas sonoras de filmes, anúncios televisivos e até jogos de computador.
O nome da obra advém de um manuscrito do século XIII, o Codex Latinus Monacensis, encontrado em 1803 na Abadia de Benediktbeuren, e hoje na posse da Biblioteca Estadual da Baviera, e que é a maior coletânea de poemas profanos do período medieval que chegou ao presente. São 400 no total, dos quais 24 foram musicados por Carl Orf para esta sua cantata.
Carmina é a palavra latina para canções e Burana referir-se-à ao burel, pano grosseiro de lã, que normalmente vestia os clérigos vagabundos, jovens universitários e membros da Igreja Católica cujo pensamento desalinhado os conduziu à marginalização social, escrevendo poemas de diversa índole em troca de comida e bebida, como forma de sustento.
Escritos num misto de latim, alemão medieval e francês antigo, os seus versos falam de amor, fome, contestação, virtudes, vícios humanos, referências políticas e sociais, dúvidas religiosas, falta de educação e boémia. Daí a presença constante da deusa grega Fortuna e do seu símbolo, a Roda da Fortuna, que em movimento contínuo e eterno traz, alternadamente, a sorte e o azar, alegoria à condição humana exposta a constantes transformações. Esta simbologia foi uma inspiração para Carl Orff.
A Banda Sinfónica da PSP, com a inclusão de 21 músicos de cordas convidados, será o suporte para um coro de 80 vozes, na sua grande maioria, constituído por elementos do Choral Phydellius e Spatium Vocale. A obra conta ainda com três solistas (soprano, tenor e barítono) e com um coro de 30 vozes brancas, constituído por alunos das classes de Coro do Conservatório de Música do Choral Phydellius.
Este concerto conta ainda com a apresentação de Rhapsodie pour Saxophone et Orchestre, de Claude Débussy, que terá como solista o Chefe Nuno Silva da Banda Sinfónica da PSP.
M3 anos • 90 min
Entrada gratuita, mediante levantamento de convites na bilheteira do Teatro Virgínia, num máximo de 4 por pessoa.
Direção da Banda Sinfónica da PSP: Maestro Subintendente José Manuel Ferreira Brito
Direção Choral Phydellius e Spatium Vocale: Maestro João Baptista Branco
Solistas: Patrycja Gabrel (Soprano) | Arthur Filemon (Tenor) | Tiago Amado Gomes (Barítono)
Som: Tiago Abreu, Carlos Nicolau, João Cotovio
Técnico de Luz, Maquinaria de Cena e Audiovisuais: João da Guia
Organização: Choral Phydellius
Parcerias: Teatro Virgínia, Polícia de Segurança Pública, Spatium Vocale
Apoios: Câmara Municipal de Torres Novas, União das Freguesias de S. Pedro, Lapas e Ribeira Branca, União das Freguesias de Santa Maria, Salvador e Santiago, Instituto Português do Desporto e da Juventude
Todas as datas
- 2019-10-19 21:30 - 22:30