Património monumental
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O património cultural monumental assenta em edificações seculares. Merecem realce o castelo, as ruinas romanas de Villa Cardílio, as Grutas de Lapas e um número considerável de riquíssimas igrejas e capelas.
Castelo de Torres Novas (Monumento Nacional)
Coordenadas GPS 39°28'45.8"N 8°32'25.4"W
+ informação
Fortaleza árabe do século XII, o Castelo de Torres Novas, definitivamente conquistado em 1190 por D. Sancho I, constitui um símbolo da importância política de Torres Novas na época medieval. Circundado por uma muralha de onze torres e pela casa do alcaide (séc. XIV), o castelo possui, no interior do recinto amuralhado, um aprazível e bem cuidado jardim. Sofreu várias reconstruções, das quais sobressaem as de D. Sancho I, a de D. Fernando e a que foi feita por ocasião das comemorações dos centenários da Independência e da Restauração (1940).
O ex-libris da cidade foi classificado como Monumento Nacional em 16 de junho de 1910. Um projeto de recuperação física e paisagística, com a construção de circuitos pedonais e uma área de lazer tornou o monumento e a área envolvente lugares ainda mais aprazíveis. Das torres que o circundam é possível desfrutar de excelentes vistas sobre a cidade.
Consulte o folheto informativo do TorresCode aqui
Morada: Rua General António César de Vasconcelos Correia, 2350-421 Torres Novas
Tel: (+351) 249 813 019 | (+351) 249 839 430
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Web: www.cm-torresnovas.pt
Horário: verão (abril a setembro): terça a domingo das 10h às 13h e das 14h às 18h | inverno (outubro a março): terça a domingo das 9h às 13h e das 14h às 17h | (última admissão 30 minutos antes do encerramento)
Localização: Centro histórico da cidade
Entrada gratuita (acesso ao interior do Castelo e do Jardim, o acesso à Alcaidaria é condicionado)
A Câmara Municipal de Torres Novas não prevê visitas guiadas programadas ao Castelo, pelo que estas deverão ser da responsabilidade dos acompanhantes do grupo e realizadas em regime livre.
Ruínas Romanas de Villa Cardílio (Monumento Nacional)
Coordenadas GPS 39º27’10.61”N 8º31’43.98”W
+informação
São muitos os vestígios da presença romana no atual território do concelho de Torres Novas. De entre um conjunto de cerca de 28 sítios onde foram encontrados artefactos e marcas da ocupação romana nesta região, destaque-se sobretudo as ruínas romanas de Villa Cardilio, situadas a cerca de três quilómetros de Torres Novas e postas a descoberto pelas escavações a cargo do coronel Afonso do Paço, a partir de 1962. Estas escavações permitiram descobrir um conjunto de alicerces, bases de colunas e pavimentos ornamentados com diversos padrões de “tesselas” pertencentes a uma antiga quinta romana composta por três elementos principais: entrada, peristilo e exedra.
Do vasto espólio recolhido, o Museu Municipal Carlos Reis, apresenta no núcleo permanente de arqueologia designadamente na exposição «O Canto de Avita» moedas dos séc. II, III e IV d.c. cerâmicas, bronzes, vidros, ânforas, anéis e até uma estátua de Eros. Villa Cardílio foi classificada como Monumento Nacional em 24 de janeiro de 1967.
RUÍNAS ROMANAS
Morada: Estrada Municipal de Santo António da Caveira, 2350-482 Torres Novas
Tel: (+351) 249 812 535 (Museu Municipal Carlos Reis)
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Web: www.cm-torresnovas.pt | http://museu.cm-torresnovas.pt
Facebook: www.facebook.com/MMCarlosReis
Horário de verão (abril a setembro): terça a domingo das 10h às 13h e das 14h às 18h
Horário de inverno (outubro a março): terça a domingo das 9h às 13h e das 14h às 17h
Visitas orientadas, sujeitas a marcação prévia
Localização: 5 km (aprox.) da cidade
Entrada gratuita
Grutas de Lapas
Coordenadas GPS 39º29’34.58”N 8º33’14.40”W
Centro de Interpretação
+informação
A 2 km da cidade, sob as casas e ruas típicas da aldeia das Lapas, concentra-se um labirinto de galerias escavado na rocha. As grutas, que deram o nome à aldeia, são um conjunto de túneis subterrâneos, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1943. O percurso acessível é apenas parte de uma rede mais vasta que percorria quase todo o morro onde assenta a povoação. A geologia do solo – calcário mole conhecido por “tufo” – explica a relativa facilidade com que, em tempos, a mão do homem talhou esta singular preciosidade arqueológica.
Morada: Rua José Mota e Silva (Largo das Catacumbas), 2350-124 Lapas
Tlm/Tel: (+351) 919 527 728 | (+351) 249 813 019
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Web: www.cm-torresnovas.pt
Horário: terça a domingo e feriados das 9h às 13h e das 14h às 18h (encontra-se encerrado ao público nos dias 24, 25 e 31 de dezembro, 1 de janeiro, sexta-feira santa, domingo de Páscoa e 1 de maio)
Localização: 2 km (aprox.) da cidade
Entrada gratuita
Consulte o folheto informativo aqui
http://torrescode.cm-torresnovas.pt/lapas
Moinhos da Pena
Coordenadas GPS 39º35'33.0"N 8°32'00.2"W
+ informação
Conjunto de doze moinhos de vento de que se salienta a excelência do seu enquadramento paisagístico. A moagem artesanal foi determinante nesta região, pois constituiu uma forma melhorada de vida para os que direta ou indiretamente dela tiravam proveito económico. Dada a sua antiguidade, é difícil determinar com precisão a origem histórica da atividade dos moinhos.
Em 1965 os Moinhos da Pena cessaram o seu funcionamento e, em 1992, ao abrigo de um programa de iniciativa comunitária, iniciou-se o processo de recuperação de sete unidades, para fins turísticos e destinadas a alojamento e mostra ao vivo. Atualmente, os Moinhos da Pena têm um bar de apoio que serve refeições.
Morada: Rua dos Moinhos da Pena 2350-011, Assentis
Tel: (+351) 249 839 430 | (+351) 249 813 019
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Localização: 16 km (aprox.) da cidade
Capela do Convento de Santo António
Coordenadas GPS 39º28’26.74”N 8º32’49.05”W
+informação
A capela do extinto Convento de Santo António construído em 1593 é parte importante do património histórico e arquitetónico da cidade de Torres Novas. Possui um alpendre característico e, no interior, paredes revestidas a azulejo de figura, representando temas da vida de S. Francisco e de Santo António, vindos da extinta Fábrica do Juncal. Do espólio artístico, fazia também parte o retábulo de madeira Adoração dos Pastores, de António Campelo, que se encontra em depósito no Museu Municipal.
Morada: Rua da Capela de Santo António, 2350-558 Torres Novas
Tel: (+351) 249 822 541 (visitas, contatar previamente a Santa Casa da Misericórdia)
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Encerrada ao público
Localização: Cidade
Igreja da Misericórdia
Coordenadas GPS 39°28'45.1"N 8°32'25.9"W
+informação
A Igreja da Misericórdia é um dos monumentos mais emblemáticos do património da cidade. Julga-se que a construção do templo date de meados do século XVI, com trabalhos de embelezamento e de decoração, que se estenderam pelos dois séculos seguintes.
O edifício tem como principais símbolos de referência o pórtico renascentista, o teto seiscentista, a tribuna dos mesários e os três retábulos de talha dourada. De salientar, também, a porta com elementos manuelinos, situada fora do edifício, que caracteriza a envolvência daquele espaço.
Classificada como Imóvel de Interesse Público através de decreto de 3 de janeiro de 1986.
Morada: Praça 5 de Outubro, 2350-418 Torres Novas
Tel: (+351) 249 822 541 (visitas, contactar previamente a Santa Casa da Misericórdia)
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Horário: 2ª a 6ª feira no horário de culto às 18h (aberta a partir das 17h)
Localização: Centro histórico da cidade
Igreja de Santiago
Coordenadas GPS 39°28'41.0"N 8°32'25.8"W
+informação
Segundo a lenda D. Afonso Henriques erigiu capela votiva a Santiago em 1148 e D. Sancho I terá acrescentado igreja em 1203. O altar e o retábulo são de rica talha dourada setecentista e encontram-se profusamente ornados. No altar venera-se a imagem do Senhor Jesus, de 186 cm, de madeira e de feição gótica. O templo possui quatro capelas laterais, das quais se destaca a do Senhor Jesus dos Lavradores, decorada com símbolos da Paixão e onde repousam João Roiz, Antão Mogo de Melo Carrilho e Ângela Sigéa de Velasco. De destacar também os azulejos de figura do século XVII que revestem as paredes da igreja.
Morada: Adro de Santiago, n.º 6, 2350-547 Torres Novas
Tel: (+351) 917 058 688 (Visitas, contatar previamente o Pároco Ricardo Madeira)
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Horário: Todos os dias das 9h às 18h (exceto 4.ª feira, sábado e domingo)
Missa: todos os dias às 9h30 (exceto 4.ª feira e sábado), 5.ª feira às 19h e domingo, missa dominical às 18h
Localização: Centro histórico da cidade
Igreja do Salvador
Coordenadas GPS 39º28’46.44”N 8º32’16.95”W
+informação
De fundação remota, provavelmente do século XIII, com restauros profundos feitos nos séculos XVII e XVIII. No interior, as paredes são revestidas de azulejos seiscentistas e os altares, maior e colaterais, de ricos retábulos de talha dourada.
Morada: Largo do Salvador, 2350-415 Torres Novas
Tel: (+351) 917 058 688 (Visitas, contactar previamente o Pároco Ricardo Madeira)
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Horário: 4ª feira no horário de culto às 9h30
Localização: Centro histórico da cidade
Igreja de São Sebastião
Coordenadas GPS 39°29'05.0"N 8°36'41.3"W
+informação
Edificada no século XVII, na Zibreira, e dedicada a São Sebastião, possui rico revestimento cerâmico de seiscentos, onde se destacam cinco painéis polícromos. O retábulo do altar-mor é de talha dourada profusamente decorada.
De destacar a artística e preciosa custódia de prata, de 77 cm, com o pé e a parte superior setecentista, e a parte central, quinhentista, constituída por hostiário entre dupla colunata.
Morada: Largo de S. Sebastião de Zibreira, 2350-840 Zibreira
Tel: (+351) 967 016 828 (visitas, contatar préviamente o Pároco Carlos Casqueiro)
Horário: sábado no horário às 17h e domingo missa dominical às 10h
Localização: 8 km (aprox.) da cidade
Entrada gratuita
Igreja de São Pedro
Coordenadas GPS 39°28'45.5"N 8°32'32.6"W
+informação
A sua construção é atribuída a Diogo Gonçalves Pimentel no terceiro quartel do século XIV. Foi reconstruída após o terramoto de 1755 e a destruição causada pelos invasores franceses. Templo de três naves, possui arco triunfal de cantaria com as insígnias de São Pedro e capela-mor de abóbada de berço revestida de azulejos policromos seiscentistas.
Morada: Largo de S. Pedro, 2350-755 Torres Novas
Tel: (+351) 917 058 688 (Visitas, contactar previamente o Pároco Ricardo Madeira)
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Horário: sábado no horário de culto às 18h, domingo e dias santos às 12h
Localização: Centro histórico da cidade
Ermida de Nossa Senhora dos Prazeres | Ermida de Nossa Senhora do Vale
Coordenadas GPS 39°29’07.1”N 8°32’07.8”W
+informação
É considerado o templo mais antigo do concelho. É seguramente um dos mais antigos templos do concelho, sofrendo várias obras, em várias épocas, uma das quais em 1783, aquando da instalação da Roda dos Enjeitados, que funcionou até 1869.
Destaca-se a sua entrada alpendrada e a simplicidade do seu estilo românico da era visigótica. No interior salientam-se as esculturas de pedra policromada, os azulejos seiscentistas trazidos da Capela de Monserrate (Meia Via) e os retábulos da Senhora e de S. Mateus. A ermida foi classificada como Imóvel de Interesse Público através de decreto de 19 de fevereiro de 2002.
Morada: Rua Nossa Senhora do Vale, 2350-815 Torres Novas
Tel: (+351) 249 822 541 (Visitas, contactar previamente a Santa Casa da Misericórdia)
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Encerrada ao público
Localização: Cidade
Igreja de Nossa Senhora da Graça
Coordenadas GPS 39°29’33.8”N 8°33’12.8”W
+informação
Situa-se no centro da aldeia de Lapas. Foi construída em 1550 por Marcos Lopes, parcialmente reedificada em 1883 e ampliada em 1963. Destacam-se os azulejos seiscentistas azuis e amarelos, de tipo padrão, que formam silhar de 1.40 m na nave e de 1m no coro. O arco triunfal da capela-mor está ladeado por dois altares com magníficos retábulos de talha dourada seiscentista. No retábulo do altar direito, encontra-se a bela imagem de madeira de Nossa Senhora da Vitória com o Menino, que se diz ter sido achada nas grutas de Lapas. Debaixo do trono, um baixo-relevo em pedra, datado do século XV, com o Cristo Crucificado entre dois Anjos, contido como que num tabuleiro, ainda exibe os restos da policromia que posteriormente o decorou.
Morada: Largo da Igreja, 2350-111 Lapas
Tel: (+351) 963 020 930 (visitas, contactar previamente o Pároco Luís Gualdino)
Horário: domingo no horário de culto às 12h15
Localização: 2 km (aprox.) da cidade
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Coordenadas GPS 39º28’53.27”N 8º32’09.02”W
+informação
Fez parte do antigo Convento de S. Gregório Magno e foi construída em 1558. Em 1866, por determinação do rei D. Luís I, o convento passou para a posse da Misericórdia para nele se instalar o hospital, que ali funcionou desde o final de 1882 a setembro de 2000. No exterior da igreja destacam-se as pilastras do corpo central, os cunhais dos corpos laterais, a porta principal com data de 1689 e o largo óculo elíptico entre a janela e o pináculo da Cruz. O templo, vasto, o maior da cidade de Torres Novas, é de abóbada de berço com 91 caixotões e tem quatro capelas laterais. De salientar, na capela-mor, o arco triunfal de volta perfeita, que tem no vértice o brasão dos Almeidas e Novais, e os azulejos seiscentistas. O templo encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público.
Morada: Largo das Forças Armadas, 2350-773 Torres Novas
Tel: (+351) 249 822 541 (visitas, contatar previamente a Santa Casa da Misericórdia)
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Horário: domingo e dias santos no horário de culto às 10h30
Localização: Cidade
Capela de Vargos / Capela de Santa Ana
Coordenadas GPS 39°32’42.5”N 8°30’29.2”W
+informação
Integrada na casa senhorial de Vargos, grande residência rural do século XVIII, hoje convertida em Turismo de Habitação, a capela apresenta uma planta retangular, com abóbada de berço e uma capela-mor ornada por um retábulo em talha dourada de “estilo nacional”. O seu revestimento azulejar mostra cenas da vida de Santa Ana, no plano superior que contrastam com cenas profanas dos painéis inferiores.
Morada: Largo de Sant’Ana, Vargos, 2350-202 Vila do Paço
Tel/Tlm: (+351) 249 791 159 | (+351) 936 272 822
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Web: www.casadosvargos.pt
Facebook: www.facebook.com/casadosvargos
Horário: todos os dias das 9h30 às 17h | maio a setembro o horário prolonga-se até às 19h (visitas, contatar previamente a Casa dos Vargos)
Horário de culto: 4.º sábado do mês às 18h30
Localização: 10 km (aprox.) da cidade
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Coordenadas GPS 39°29'27.1"N 8°34'34.1"W
+informação
Construída no século XVII, na Ribeira Branca, destaca-se o revestimento interior com azulejos do tipo padrão, também do século XVII. Neste revestimento recortam-se painéis cerâmicos azuis e amarelos, de feitura ingénua, figurando vários santos. Possui duas capelas laterais com altares e retábulos de talha setecentista, enquanto o retábulo do altar-mor é de talha dourada do século XVIII.
Morada: Largo de N.ª Sr.ª da Conceição, 2350-395 Ribeira Branca
Tel: (+351) 963 020 930 (visitas, contatar previamente o Pároco Luís Gualdino)
Horário: domingo no horário de culto às 16h
Localização: 4 km (aprox.) da cidade
Atualizado em dezembro de 2019
Gastronomia e Produtos do Território
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Gastronomia para degustar
Os sabores da gastronomia, os bons vinhos e o povo hospitaleiro completam a oferta turística de qualidade que vai encontrar.
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Entradas
Morcelas de Arroz
Ingredientes (Para 4 a 5 kg de morcelas) 4 kg de carne de porco (lado da cabeça e do pescoço, de preferência) 2 l de sangue de porco 1kg de arroz mal cozido 4 cebolas 1 ramo de salsa 1 dl de vinho tinto 1 cravo pimenta piripiri cominhos sal tripas de porco
Preparação: num alguidar, misturam-se os pedaços de carne com o sangue e o arroz. Junta-se a salsa e 3 cebolas picadas.
De seguida, tempera-se a gosto com os restantes ingredientes e mexe-se para envolver bem.
Enchem-se as tripas com a ajuda de um funil, mas não muito para não rebentarem, e atam-se como habitualmente.
As morcelas vão a cozer, durante cerca de 15 minutos, numa panela com água e 1 cebola. Quando estiverem rijas, retiram-se para um tabuleiro.
Sugestão: antes da cozedura, espetar um palito nas pontas de cada morcela, para evitar que rebente.
Nota: as morcelas de arroz podem ser servidas como entrada ou como prato principal, neste caso acompanhadas com batatas e grelos cozidos.
Receita cedida por Maria Vitória Faria da Silva, de Lapas |
Sopas
Sopa de Fressura
(Sopa característica dos casamentos de Riachos)
Ingredientes
2 kg de fressura
200 gr de toucinho
1 negra grande
1 molho de salsa
colorau
cominhos
8 dentes de alho
1 dl de vinho tinto
6 cravinhos
piripiri
pimenta
sal
azeite
Preparação: A fressura é cortada aos bocadinhos e posta em vinha de alho (vinho tinto, louro, alho e sal) durante 1 ou 2 dias.
Refogam-se as 2 cebolas, salsa picada, colorau, cominhos, cravinho, piripiri ou pimenta q. b.
Junta-se a negra às rodelas, o toucinho entremeado aos pedaços e azeite q. b. Deita-se para dentro a fressura com o molho todo e deixa-se cozer, durante 4 a 5 horas.
Antes de terminar, acrescenta-se o sangue (previamente cozido) como se fosse cabidela. Corta-se pão à mão para uma terrina com hortelã e escalda-se antes de servir.
Nota: O estufado é, de preferência, acrescentado com caldo de galinha caseira.
in, À Mesa com Poesia Joana Santos Associação Torrejana de Ensino Profissional/ Escola Profissional de Torres Novas, Junho de 2002
Sopa de Feijão com Couve
Ingredientes (Para oito pessoas)
1 litro de feijão branco
1 dente de alho
1 colher de sopa de banha
2 batatas
2 cabeças de nabo
2 cenouras
1 couve pequena portuguesa
1 couve lombarda
1 couve coração-de-boi
ramo de um nabo
sal e azeite q. b.
Preparação: Coloca-se 1 litro de feijão branco de molho durante 12 horas. Coze-se o feijão com o dente de alho, a cebola picada, sal, um fio de azeite e a banha, por forma a que este fique cozido mas inteiro. Com uma escumadeira, retira-se metade do feijão para uma taça à parte.
Entretanto, tritura-se o restante com a varinha mágica. Para um alguidar cortam-se em quadrados pequenos as batatas, as cabeças de nabo e as cenouras. À parte, escaldam-se as couves migadas. De seguida, misturam-se todos os legumes ao puré. Deixa-se ferver e tempera-se de sal e azeite.
in, À Mesa com Poesia Joana Santos Associação Torrejana de Ensino Profissional / Escola Profissional de Torres Novas, Junho de 2002
Pratos de Carne
Cabrito Assado no Forno com Batatas e Grelos
Ingredientes (Para 9 pessoas)
1 cabrito com cerca de 5 kg
1 cabeça grande de alho
3 folhas de louro
1 ramo de salsa sal, colorau, azeite, banha, massa catalão, piripiri e vinho branco q. b.
Preparação: Trincha-se o cabrito e amassam-se os restantes ingredientes (à exceção da salsa e do vinho branco) até formar uma pasta. De seguida, barra-se a carne com a massa, salpica-se com o vinho e a salsa picada e leva-se ao forno a assar.
Acompanha-se com grelos cozidos e batatas assadas no forno.
Estas últimas preparam-se do seguinte modo: dispõem-se as batatas num tabuleiro, em conjunto com cebola picada, alhos, louro, azeite, massa de pimentão, colorau, sal, água e um pouco de vinho branco. Levam-se ao forno até ficarem lourinhas.
Receita cedida pelo restaurante Mário Alturas, de Torres Novas
Cabrito à Moda da Serra
Ingredientes
1 perna de cabrito com cerca de 2 kg
150 g de toucinho
1.5 dl de azeite
1 folha de louro
2 cebolas grandes
2 dl de vinho branco
6 dentes de alho
Água
1 ramo de alecrim
Orégãos Sal e pimenta
Preparação: Pisam-se os dentes de alho com sal e pimenta. Barra-se a perna do cabrito e coloca-se numa assadeira de barro.
Por cima põem-se as cebolas às rodelas, o toucinho cortado às fatias finas, o alecrim, os orégãos e a folha de louro. Rega-se com o azeite e o vinho e leva-se ao forno a assar. De vez em quando molha-se com o próprio molho e refresca-se com água fria. Serve-se com arroz e salada.
in, Cozinha de Portugal / O Ribatejo Maria Odette Cortes Valente Círculo de Leitores, 1998
Pratos de Peixe
Enguias Fritas
Ingredientes (Para 4 pessoas)
1 kg de enguias
Sal q. b.
Farinha
Vinagre e sumo de limão para temperar
Preparação: Temperam-se as enguias com sal, envolvem-se em farinha e fritam-se em óleo bem quente durante cerca de 10 minutos. Retiram-se para uma travessa e temperam-se com vinagre e sumo de limão.
Enguias Grelhadas
Ingredientes (Para 4 pessoas)
1,200 kg de enguias
Sal q. b.
1 cebola
Azeite, vinagre e sumo de limão para temperar
Preparação: Depois de previamente temperadas com sal, levam-se as enguias a assar em grelha de carvão durante 15 minutos aproximadamente.
Corta-se uma cebola às rodelas e junta-se às enguias, que se temperam com azeite, vinagre e sumo de limão.
Estas duas receitas de enguias acompanham-se com migas de bacalhau (ver receita em Acompanhamentos).
Ensopado de Enguias
Ingredientes (Para 4 pessoas)
1 kg de enguias
3 cebolas
Sal q. b.
3 dentes de alho
3 folhas de louro
1 pimento vermelho
1 lata de tomate em pedaços ( 0,5 kg )
1 molho de oregãos
4 fatias de pão torrado
Piripiri e azeite q. b.
Hortelã
Preparação: Faz-se o refogado a que, no final, se junta um pouco de água e se deitam as enguias. Deixa-se cozer durante cerca de 10 minutos. Numa travessa dispõem-se as fatias de pão torrado, deita-se o molho e, por fim, juntam-se as enguias. Decora-se com hortelã. Acompanha-se com salada.
Receitas de enguias e de migas cedidas pelo restaurante Zé das Enguias, do Boquilobo
Petingas no Forno (à moda da Minha Avó)
Depois de amanhadas envolvem-se as petingas em farinha de milho.
Num tabuleiro de ir ao forno cobre-se o fundo com rodelas de cebola e uma folha de louro sobre o que se colocam as petingas em camadinhas, regam-se com um fio de azeite, umas gotas de vinagre, piri-piri, uns dentes de alho e vão ao forno a assar.
Receita de Constância Mourão, de Moreiras Grandes
in, Aromas e Sabores de Tradição da Região de Turismo dos Templários Gabriela Carvalho Região de Turismo dos Templários, Out. 1999
Acompanhamentos
Migas de Bacalhau à Manuel Pescador
Ingredientes
1 kg de pão de trigo
150 g de pão de milho
3 cebolas médias
700 g de bacalhau
3 dentes de alho
5 tomates maduros
3,5 dl de azeite
1 colher de chá de colorau
1 colher de chá cheia de massa de pimentão
1 ramo de coentros
1 ramo de salsa
Sal e pimenta
Preparação: Num tacho de barro, leva-se ao lume o azeite, as cebolas e os dentes de alho às rodelas, os tomates limpos das peles e sementes, a massa de pimentão, o colorau, a salsa e os coentros picados.
Desfia-se o bacalhau em cru, tiram-se as peles e as espinhas e coze-se. Coloca-se num alguidar de barro vidrado o pão de trigo cortado às fatias e o pão de milho desfeito. Por cima deita-se o refogado, passado por um passador de furos, e um pouco de água da cozedura do bacalhau; junta-se o bacalhau.
Tempera-se com sal e pimenta. Mexe-se muito bem. Depois de se deixar abeberar, serve-se com enguias assadas no espeto.
Cozinha de Portugal / O Ribatejo Maria Odette Cortes Valente Círculo de Leitores, 1998
Migas de Bacalhau
Ingredientes
1 kg de pão de trigo
2 fatias de pão de milho
250 g de bacalhau cru desfiado
Ingredientes habituais para refogado
Preparação: Faz-se o refogado, que se deita por cima do pão previamente cortado em pequenos pedaços. Envolve-se muito bem e junta-se o bacalhau. Mistura-se tudo e está pronto a servir.
Receita cedida pelo restaurante Zé das Enguias, do Boquilobo
Requentado
Ingredientes
1 litro de feijão branco
1 couve lombarda
1 couve portuguesa
1 couve coração de boi
1 broa de milho (miolo)
1 colher de sopa de farinha de milho
Alho, cebola, sal e azeite q. b.
Preparação: Coloca-se o feijão branco de molho. Coze-se o feijão com o alho, a cebola, o sal e o azeite. Cozem-se as couves cortadas em juliana.
Retira-se um pouco de feijão e reduz-se a puré, que se junta às couves. Mistura-se o restante feijão com as couves e o puré. Leva-se ao lume a engrossar com a farinha de milho diluída em água.
Finalmente, adiciona-se a broa esfarelada até se obter uma massa consistente.
Receita cedida por Idalina Tito Sousa, da Brogueira
Nota: é habitual acompanhar o requentado com petingas ou bacalhau assado.
Bolos e doces
Bolos de Cabeça
Ingredientes
2 kg de farinha
600 g de açúcar
60 g de fermento de padeiro
1 colher de sopa de sal
2 colheres de sopa de canela em pó
250 g de manteiga
2 dl de azeite Raspa de limão q. b.
Preparação: Deita-se a farinha em monte na mesa da cozinha.
Faz-se-lhe um buraco ao meio onde se deita o fermento dissolvido num pouco de água morna.
Amassa-se o fermento com cerca de 300 gramas de farinha do monte. Deixa-se levedar durante 15 minutos. Em seguida, deitam-se num buraco todos os demais ingredientes: açúcar, manteiga, azeite, canela em pó e raspa de limão.
Amassa-se tudo muito bem, e aos poucos, vai-se juntando água morna temperada com sal até se obter uma massa de tender. Abafa-se a massa e deixa-se levedar durante 3 horas.
Tendem-se os bolos em forma de oito e em tabuleiros polvilhados de farinha, pincelam-se de gema e levam-se ao forno a cozer.
in, Doces Tradicionais do Ribatejo Instituto do Emprego e Formação Profissional Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Nov. 1997
Bolo de Nozes
Ingredientes
2 ovos
1 ½ chávena de farinha
1 chávena bem cheia de açúcar
½ chávena de leite
1/3 chávena de manteiga
2 colheres de chá de fermento
1 chávena de nozes (miolo)
Preparação: Batem-se as gemas com o açúcar, junta-se-lhe o leite com um bocadinho de baunilha, a manteiga derretida, a farinha, o fermento e, por fim, as claras em castelo.
Unta-se uma forma com manteiga, deita-se dentro uma camada de massa, uma de nozes cortadas aos bocadinhos e passadas por farinha, e assim sucessivamente até se acabar a massa.
Deve ser feito com açúcar escuro.
Depois de frio enfeita-se com nozes.
in, Escola de Noivas Laura Santos Editorial Lavores, 6ª. edição / 1962
Bolo de Figos Secos
Ingredientes
250 g de açúcar
250 g de farinha de trigo
125 g de figos secos
3 ovos
125 g de manteiga
1,5 dl de leite
½ cálice de aguardente
½ colher de sobremesa de canela
½ colher de sobremesa de fermento em pó
Preparação: Bate-se muito bem a manteiga com o açúcar.
Juntam-se os figos passados pela máquina trituradora, os ovos inteiros, a canela, a aguardente e o leite, alternando com a farinha e o fermento em pó. Bate-se bem.
Vai ao forno em forma grande com chaminé, untada com manteiga e polvilhada com farinha.
in, Doces Tradicionais do Ribatejo Instituto do Emprego e Formação Profissional Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Nov. 1997
Figos de Torres Novas
Ingredientes
10 figos secos
200 g de miolo de amêndoa
300 g de açúcar
150 g de água
6 gemas
Baunilha q. b.
Preparação: Leva-se o açúcar ao lume com a água, até obter ponto de pérola fraco.
Nessa altura mistura-se a amêndoa pelada e passada pela máquina trituradora, mexendo sempre, até ferver.
Tira-se do lume, arrefece e juntam-se as gemas mexidas com um garfo e um pouco de açúcar baunilhado.
Volta ao lume para cozer as gemas e engrossar. Põe-se o doce num prato e repousa de um dia para o outro.
Cortam-se os figos em cruz, abrem-se e mete-se em cada figo uma bola feita com a massa de amêndoa.
Quando prontos, colocam-se em pequenas cestas de vime.
in, Doces Tradicionais do Ribatejo Instituto do Emprego e Formação Profissional Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Nov. 1997
Amêndoas de Sobremesa
Ingredientes
300 g de miolo de amêndoa
400 g de açúcar
200 g de água
1 colher de chá de canela
50 g de chocolate em pó
Preparação: Leva-se ao lume o açúcar com a canela, o chocolate e a água, até estar em ponto de pérola forte.
Nessa altura juntam-se as amêndoas inteiras com pele. Mexe-se com uma colher de pau e, sempre ao lume, vai-se sacudindo o tacho até estarem secas.
Tiram-se e põem-se sobre a pedra da mesa, untada com óleo, e separam-se com uma faca.
in, Cozinha de Portugal / O Ribatejo Maria Odette Cortes Valente Círculo de Leitores, 1998
Pastéis de Feijão
Prepara-se massa folhada.
Estende-se com o rolo, de modo a ficar com meio centímetro de espessura.
Corta-se a massa com um corta-bolachas redondo e com os discos obtidos forram-se forminhas lisas, que se enchem com o seguinte creme:
500 g de açúcar
Água
100 g de feijão-branco cozido
120 g de miolo de amêndoa
12 gemas
Vai ao lume o açúcar com metade do seu peso de água. Logo que esteja em ponto de pérola, junta-se o polme de feijão, cozido e passado pela peneira, e a amêndoa pelada e passada pela máquina trituradora, deixando ferver durante cinco minutos. Esfria e adicionam-se as gemas batidas, que voltam ao lume a engrossar, mexendo sempre. Enchem-se as formas e levam-se ao forno a cozer.
in, Cozinha de Portugal / O Ribatejo Maria Odette Cortes Valente Círculo de Leitores, 1998
Merendeiras ou brendeiras de Lapas
1 Kg de farinha Branca de Neve
600 g de açúcar louro
2,5 dl de leite
2,5 dl de óleo
4 colheres de sopa de mel
250 g de nozes
20 g de erva-doce
20 g de canela
Pinhões ou amêndoas q. b. (facultativo)
1 ovo para brunir
1 pitada de sal
Junta-se o açúcar, leite, óleo, mel, erva-doce e canela num tacho e leva-se ao lume até começar a ferver. Desliga-se o lume e deixa-se arrefecer um pouco para depois se juntar a farinha aos poucos. Seguidamente juntam-se os frutos secos. Moldam-se então os bolinhos que devem ser brunidos com ovo batido. Leva-se ao forno.
Receita de Guilhermina Alves, de Lapas, concelho de Torres Novas
Bolinhos de Farinha de Milho
Deitam-se num vasilhame de loiça:
duzentos gramas de farinha de milho espoada;
cem gramas de farinha de trigo;
trezentos gramas de açúcar;
cento e cinquenta gramas de manteiga,
duas gemas e uma clara de ovos;
raspa de limão e uma pitada de canela em pó.
Amassa-se muito bem.
Após meia hora, a massa apresenta-se homogénea, tendem-se pequenas bolas, que se colocam umas ao lado das outras num tabuleiro de ir ao forno, untado com azeite.
O calor do forno médio achata as bolas, ficando os bolos, depois de cozidos com a forma de meia bolas.
Tratado Completo de Cozinha e da Copa Carlos Bento da Maia in, Aromas e Sabores de Tradição da Região dos Templários Gabriela Carvalho Região de Turismo dos Templários, Out. 1999
Bolinhos de Noz
Ingredientes
250 g de miolho de noz
250 g de açúcar amarelo
4 gemas
Preparação:
Passa-se o miolo de noz pela máquina.
Juntam-se as gemas e o açúcar amarelo, mexe-se tudo muito bem.
Moldam-se bolinhas que se envolvem em açúcar pilé. Enfeita-se cada uma com metade de noz.
in, Doces Tradicionais do Ribatejo Instituto do Emprego e Formação Profissional Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Nov. 1997
Figos de Capa Rota
Ingredientes
750 g de açúcar
4 dl de água
350 g de miolo de amêndoa
200 g de puré de batata
10 gemas de ovos
3 claras
Açúcar para tender
Gemas para pincelar
Corante
Preparação:
Ao açúcar junta-se a água até fazer ponto de espadana. Tira-se a calda do lume e junta-se a amêndoa e a batata cozida. Liga-se tudo muito bem e vai ao lume a incorporar. Tira-se do lume, deixa-se arrefecer, juntam-se os ovos (os ovos e as claras) passados pelo passador.
Volta novamente ao lume até fazer ponto de estrada. Deita-se numa travessa e deixa-se arrefecer. Depois de frio, tendem-se bolinhas, com o formato de figos.
Num pires, batem-se 2 gemas de ovo onde se adicionou um pouco de corante azul. Faça umas ranhuras nas bolinhas para imitar os figos.
Querendo aperfeiçoar este trabalho, pode-se pôr dentro da ranhura do figo um pouco de corante vermelho para fazer o formato do figo.
Vão ao forno a corar um bocadinho.
in, Doces Tradicionais do Ribatejo Instituto do Emprego e Formação Profissional Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Nov. 1997
Broas de Mel e Amêndoas
Ingredientes
2 dl de mel
200 g de açúcar
2 dl de azeite
6 dl de água
320 g de farinha de milho
320 g de farinha de trigo
1 colher de sobremesa de canela
Cravinho em pó q. b.
60 g de amêndoa picada
Amêndoas inteiras para enfeitar
Preparação:
Levam-se ao lume, num tacho, o azeite, o mel, o açúcar e a água.
Logo que levante fervura, deitam-se as farinhas em chuva, mexendo até cozer.
Misturam-se as amêndoas peladas e picadas, a canela e o cravinho.
Tira-se do lume, arrefece um pouco e formam-se broas redondas.
Em cima de cada uma coloca-se uma amêndoa inteira, sem pele. Vão ao forno a cozer em tabuleiros polvilhados com farinha.
in, Doces Tradicionais do Ribatejo Instituto do Emprego e Formação Profissional Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Nov. 1997
Broas de Café
Ingredientes
1 kg de farinha de trigo
0.5 kg de farinha de milho
1 kg de açúcar louro
0.5 l de azeite
0.5 l de café bem forte
0.5 l de água
50 g de erva doce 50 g de canela
Preparação:
Põe-se o açúcar, o azeite, o café, a água, a canela e a erva doce ao lume a ferver.
Tira-se do lume e deixa-se arrefecer um pouco, mistura-se a farinha de milho, mexe-se bem e volta novamente ao lume a ferver.
Tira-se novamente do lume e deixa-se arrefecer e mistura-se a farinha de trigo e amassa-se bem com as mãos.
Fazem-se as broas e vão ao forno.
in, Doces Tradicionais do Ribatejo Instituto do Emprego e Formação Profissional Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Nov. 1997
Palitos de Torres Novas
Ingredientes
3 ovos separados
250 g de açúcar
50 g de miolo de amêndoa pelado
1 limão
230 g de farinha com fermento
Manteiga e farinha para o tabuleiro
Preparação:
Bata as gemas com o açúcar até obter uma gemada cremosa. Passe a amêndoa pela máquina e misture com a gemada e a raspa do limão.
Aos poucos, adicione a farinha alternando com as claras batidas em castelo.
Espalhe a massa num tabuleiro untado com manteiga e polvilhado com farinha. Leve ao forno pré-aquecido, até a massa cozer.
Desenforme o bolo, deixe-o arrefecer e corte-o em palitos. Coloque-os no tabuleiro e leve-os ao forno até alourarem por igual.
in, O Ribatejo Colecção O melhor da doçaria regional portuguesa Biblioteca Activa
Doce de Amêndoa
Leva-se ao lume até atingir ponto de bola, quinhentos e setenta e cinco mililitros de água com um quilo de açúcar.
Mistura-se este preparado, mexendo sempre, a dezoito gemas e de seguida coze-se até engrossar.
Juntam-se então, duzentos e cinquenta gramas de amêndoa e cem gramas de bolacha esfarelada.
Vai ao frigorífico e serve-se fresco.
É uma receita da Pastelaria Iceberg em Torres Novas.
in, Aromas e Sabores de Tradição da Região dos Templários Gabriela Carvalho Edição da Região de Turismo dos Templários, Outubro / 1999
Doce de Figo
Ingredientes
2 kg de figos moscatel
2 kg de açúcar
4 dl de água
2 limões
Preparação:
Escaldam-se os figos com água a ferver.
Depois de frios, escorrem-se e cortam-se em cruz, presos pelo pé. Põe-se o açúcar com água ao lume.
Quando derretido, juntam-se os figos, que no primeiro dia fervem durante dez minutos. Tiram-se do lume.
No dia seguinte voltam ao lume e fervem novamente dez minutos.
Depois de mornos, tiram-se os figos do açúcar e escorrem-se num passador para o tacho onde está a calda do açúcar e mistura-se a esta a casca do limão cortada fininha e o sumo.
Voltam ao lume e ferve mais quinze minutos. Metem-se os figos e a calda em frascos próprios para esterilizar.
Põem-se os frascos numa panela com água a cobrir e vão ao lume a ferver durante vinte minutos. Só se tiram da água quando morna.
in, Cozinha de Portugal / O Ribatejo Maria Odette Cortes Valente Círculo de Leitores, 1998
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